terça-feira, 14 de julho de 2009

somos os melhores em reformados activos



Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados. Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade. Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos! Ora vejamos:

· O nosso Presidente da República é um reformado;

· o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado; · o nosso ministro das Finanças é um reformado;

· o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;

· o ministro das Obras Públicas é um reformado;

· gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;

· o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;

· entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados – garantiu-o o presidente da ANMP;

· o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);

E assim por diante... Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados? Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita? Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos? Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós. Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...


Joaquim Fidalgo - Jornalista

Quer dizer, e andam estes cabrões a dizer-nos que temos de trabalhar até aos 65 anos de idade, onde, se lá chegarmos, não se sabe ao certo qual a percentagem de reforma que nos irá calhar.

Vamos continuara a apostar nestes equídeos falhados? É mandá-los a todos p'ró do caralho, pá.

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