quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Vai isto lindo, vai...

" A lista dos deputados presentes no plenário de sexta-feira não coincide com a contagem feita pela mesa da Assembleia da República no início das votações desse dia (resolução do CDS para a suspensão do modelo de avaliação dos professores) nem com o próprio resultado da votação dos deputados por braço no ar. Apesar disso, a mesa da AR, a quem cabe fazer o levantamento dos faltosos, não tenciona comprovar por imagens o que as assinaturas escondem. Nem o PSD o tenciona fazer ..."

Público, 10 Novembro 2008

Por mais que tente, não consigo perceber esta merda!

Segundo o que percebi da notícia, ficamos sem saber quantos deputados votaram, quantos não votaram, quantos estavam presentes, quantos estavam ausentes ... e ficamos assim, sem saber ponta de corno. E parece que também ninguém se preocupa muita com isso! Quer dizer, um assunto que poderia ter alterado um inúmero estado de coisas, que poderia ter provocado graves danos na política deste governo não passou e ... pronto, ficamo-nos com os ares do Verão. Não teremos nós o direito de saber, sempre, quem falta e quem não falta no parlamento?

Cambada do caralho, pá!

Das duas uma: ou tomámos rumo nisto ou então teremos de admitir que a deslocação das placas nos arrasta cada vez mais para Africa.

Não! Mas eu não me deixarei vencer. Lutarei até à última gota do meu vermelho sangue. Sempre!

Estou farto desta merda, pá!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Novas Oportunidades




Curiosamente, já me tinha interrogado sobre que tipo de cursos seriam ministrados neste tipo de aulas, mas nunca pensei que tivesse nomes tão pomposos. Vejamos:


- Especialista de Fluxos de Distribuição (paquete)

- Supervisora Geral de Bem-Estar, Higiene e Saúde ( mulher da limpeza)

- Coordenador de Fluxos de Entradas e Saídas (porteiro )

- Coordenador de Movimentações e Vigilância Nocturna ( segurança)

- Distribuidor de Recursos Humanos (motorista de autocarro )

- Especialista em Logística de Combustíveis ( empregado da bomba de gasolina)

- Assessor de Engenharia Civil (trolha )

- Consultor Especialista em Logística Alimentar ( empregado de mesa)

- Técnico de Limpeza e Saneamento de Vias Públicas ( varredor)

- Técnica Conselheira de Assuntos Gerais ( cartomante/taróloga)

- Técnica Especialista em Terapia Masculina ( prostituta)

- Técnica Especialista em Terapia Masculina Sénior ( prostituta de luxo)

- Especialista em Logística de Produtos Químico-Farmacêuticos ( traficante de droga)

- Técnico de Marketing Direccionado ( vigarista)

- Coordenador de Fluxos de Artigos ( receptor de artigos roubados)

- Técnico Superior de Distribuição de Artigos Pessoais (carteirista).

- Técnico de Redistribuição de Rendimentos ( ladrão).

- Técnico Superior Especialista de Assuntos Específicos Não Especializados ( político)

Agora que me lembro, tenho pelo menos três amigos que andaram nas novas oportunidades e segundo sei mais não fizeram do que a sua biografia e uma simples monografia do local onde nasceram. Sinceramente, não sei do que isso lhes valeu para um melhor desempenho da sua profissão!? Ah! Deram-lhes o 12º ano!


Por que não investir e aprofundar os conhecimentos de cada um para um melhor desenvolvimento da sua actividade profissional? Não sei!


Afinal já me lembro do curso que eles tiraram:


- Individuo convencido que vai lucrar alguma coisa com isso ( eleitor) .


Já não há paciência para esta merda! Estou farto!

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Pactos de Silêncio



"No Outono de 1989 conduzi na RTP os debates entre os candidatos a Lisboa. O grande confronto foi PS/PSD. Duas candidaturas notáveis. Jorge Sampaio, secretário-geral, elevou a política autárquica em Portugal a um nível de importância sem precedentes ao declarar-se candidato quando os socialistas viviam um dos seus cíclicos períodos de lutas intestinas. O PSD escolheu Marcelo Rebelo de Sousa. No debate da RTP confrontei-os com a fotocópia de documentos dos arquivos do executivo camarário do CDS de Nuno Abecassis. Um era o acordo entre os promotores de um enorme complexo habitacional na zona da Quinta do Lambert e a Câmara. Estipulava que a Câmara receberia como contrapartida pela cedência dos terrenos um dos prédios com os apartamentos completamento equipados. Era um edifício muito grande, seguramente vinte ou trinta apartamentos, numa zona que aos preços do mercado era (e é) valiosíssima. Outro documento tinha o rol das pessoas a quem a Câmara tinha entregue os apartamentos. Havia advogados, arquitectos, engenheiros, médicos, muitos políticos e jornalistas. Aqui aparecia o nome de personagem proeminente na altura que era chefe de redacção na RTP. A lista discriminava os montantes irrisórios que pagavam pelo arrendamento dos apartamentos topo de gama na Quinta do Lambert. Confrontados com esta prova de ilicitude, os candidatos às autárquicas de 1989 prometeram, todos, pôr fim ao abuso. O desaparecido semanário Tal e Qual foi o único órgão de comunicação que deu seguimento à notícia. Identificou moradores, fotografou o prédio e referiu outras situações de cedência questionável de património camarário a indivíduos que não configuravam nenhum perfil de carência especial. E durante vinte anos não houve consequência desta denúncia pública. O facto de haver jornalistas entre os beneficiários destas dádivas do poder político explica muito do apagamento da notícia nos órgãos de comunicação social, muitos deles na altura colonizados por pessoas cuja primeira credencial era um cartão de filiação partidária. Assim, o bodo aos ricos continuou pelas câmaras de Jorge Sampaio e de João Soares e, pelo que sabemos agora, pelas câmaras de outras forças partidárias. Quem tem estas casas gratuitas (é isso que elas são) é gente poderosa. Há assessores dispersos por várias forças políticas e a vários níveis do Estado, capazes de com uma palavra no momento certo construir ou destruir carreiras. Há jornalistas que com palavras adequadas favoreceram ou omitiram situações de gravidade porque isso era (é) parte da renda cobrada nos apartamentos da Quinta do Lambert e noutros lados. O silêncio foi quebrado agora que os media se multiplicaram e não é possível esconder por mais vinte anos a infâmia das sinecuras. Os prejuízos directos de décadas de venalidade política atingem muitos milhões. Não se pode aceitar que esta comunidade de pedintes influentes se continue a acoitar no argumento de que habita as fracções de património público "legalmente". Em essência nada distingue os extorsionistas profissionais dos bairros sociais das Quintas da Fonte dos oportunistas políticos que de suplicância em suplicância chegaram às Quintas do Lambert. São a mesma gente. Só moram em quintas diferentes. Por esse país fora."

Mário Crespo - J N de 29 Set. 2008

Boa, Mário Crespo! É denunciar toda essa cambada de chupistas! Cabrões!

Estou tão farto desta merda, pá!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

CALOTEIROS


A Direcção-Geral das Contibuições e Impostos notificou os orgãos de comunicação de que não podiam publicar os nomes dos devedores ao fisco, incorrendo com isso numa pena de uso indevido de dados pessoais. No entanto, e ao que parece, é através desse meio que o Estado tem recuperado algum guito. Mas isto é tão hipócrita que, o nomes se encontram em www.dgci.min-financas.pt.
Pela ideia cá do rapaz, esta publicação far-se-ia a modos de como se fazia aqui há muitos anos, aquando da taxa da televisão, em que na própria televisão se anunciava quais os concelhos que iam ser alvo de visitas por partes da inspecção. Ou então, expô-los em tudo o que fosse vitrina, espalhados por esse pais fora.
Faz-me lembrar o barbeiro da minha terra que, quando se lhe começavam a amontoar as dívidas, colava um papel onde ameaçava afixar a lista dos devedores na janela da barbearia. Mas, para evitar represálias ou para disfarçar algum medo, colova ainda aqueles grandes e sensasionalistas títulos recortados d'O Crime, do género: "Homem mata vizinho com 56 facadas"! Toda a gente pagava e ninguém chiava, ah pois é.
Ainda assim, hei-de dar lá uma saltada, para ver se conheço algum freguês!
Chular ao caralho, pá! Estou farto desta merda!

domingo, 14 de setembro de 2008

Mais uma golpada!

Era uma vez um senhor chamado Jorge Viegas Vasconcelos, que era presidente de uma coisa chamada ERSE, ou seja, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, organismo que praticamente ninguém conhece e, dos que conhecem, poucos devem saber para o que serve. Mas o que sabemos é que o senhor Vasconcelos pediu a demissão do seu cargo porque, segundo consta, queria que os aumentos da electricidade ainda fossem maiores.
Ora, quando alguém se demite do seu emprego, fá-lo por sua conta e risco, não lhe sendo devidos, pela entidade empregadora, quaisquer reparos, subsídios ou outros quaisquer benefícios. Porém, com o senhor Vasconcelos não foi assim. Na verdade, ele vai para casa com 12 mil euros por mês - ou seja, 2.400 contos - durante o máximo de dois anos, até encontrar um novo emprego.
Aqui, quem me ouve ou lê pergunta, ligeiramente confuso ou perplexo: «Mas você não disse que o senhor Vasconcelos se despediu?». E eu respondo: «Pois disse. Ele demitiu-se, isto é, despediu-se por vontade própria!». E você volta a questionar-me: «Então, porque fica o homem a receber os tais 2.400contos por mês, durante dois anos? Qual é, neste país, o trabalhador que se despede e fica a receber seja o que for?».
Se fizermos esta pergunta ao ministério da Economia, ele responderá, como já respondeu, que «o regime aplicado aos membros do conselho de administração da ERSE foi aprovado pela própria ERSE». E que, «de acordo com artigo 28 dos Estatutos da ERSE, os membros do conselho de administração estão sujeitos ao estatuto do gestor público em tudo o que não resultar desses estatutos». Ou seja: sempre que os estatutos da ERSE foram mais vantajosos para os seus gestores, o estatuto de gestor público não se aplica.
Dizendo ainda melhor: o senhor Vasconcelos (que era presidente da ERSE desde a sua fundação) e os seus amigos do conselho de administração, apesar de terem o estatuto de gestores públicos, criaram um esquema ainda mais vantajoso para si próprios, como seja, por exemplo, ficarem com um ordenado milionário quando resolverem demitir-se dos seus cargos. Com a bênção avalizadora, é claro, dos nossos excelsos governantes.
Trata-se, obviamente, de um escândalo, de uma imoralidade sem limites, de uma afronta a milhões de portugueses que sobrevivem com ordenados baixíssimos e subsídios de desemprego miseráveis. Trata-se, em suma, de um desenfreado, abusivo e desavergonhado abocanhar do erário público.
Mas voltemos à nossa história. O senhor Vasconcelos recebia 18 mil euros mensais, mais subsídio de férias, subsídio de Natal e ajudas de custo. 18 mil euros seriam mais de 3.600 contos, ou seja, mais de 120 contos por dia, sem incluir os subsídios de férias e Natal e ajudas de custo.
Aqui, uma pergunta se impõe: Afinal, o que é - e para que serve - a ERSE? A missão da ERSE consiste em fazer cumprir as disposições legislativas para o sector energético. E pergunta você, que não é trouxa: «Mas para fazer cumprir a lei não bastam os governos, os tribunais, a polícia, etc.?».
Parece que não. A coisa funciona assim: após receber uma reclamação, a ERSE intervém através da mediação e da tentativa de conciliação das partes envolvidas. Antes, o consumidor tem de reclamar junto do prestador de serviço. Ou seja, a ERSE não serve para nada. Ou serve apenas para gastar somas astronómicas com os seus administradores. Aliás, antes da questão dos aumentos da electricidade, quem é que sabia que existia uma coisa chamada ERSE? Até quando o povo português, cumprindo o seu papel de pachorrento bovino, aguentará tão pesada canga?E tão descarado gozo? Politicas à parte estou em crer que perante esta e outras, só falta mesmo manifestarmos a nossa total indignação. Já agora façam lá o favorzinho de reenviar para a V/ lista de amigos, pelo menos sempre se fica a saber de coisas importantes que retiram toda a credebilidade a esta cambada de MALANDROS deste País que de País só começa a figurar o nome.

Cada vez, estou mais farto desta merda, caralho!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Nem de propósito ...


José Sócrates pára o carro numa conhecida zona de prostituição, em Lisboa, a altas horas da madrugada, abre o vidro chama a gaja linda e diz:
- Você deve conhecer-me... Quanto quer para passar uma noite comigo?

Ela respondeu:
- Se o senhor conseguir fazer o seu pénis crescer como fez com os juros dos empréstimos, mantê-lo teso como estão todos os portugueses, levantar a minha saia como está a fazer com os impostos, baixar a minha cuequinha como está a fazer com os vencimentos, mudar de posição, como mudou na sua vida política e foder-me com tanto jeito como está a foder o povo... é de GRAÇA!!!

Nota da redacção:
Lamentamos o tipo de linguagem utilizada nesta anedota, visto que não se coaduna muito com a até aqui utilizada, no entanto quisemo-la manter na sua forma original, uma vez que julgamos ser a mais apropriada. Acrescentamos ainda que, não nos rimos a ponta de um corno, mesmo sabendo do non sense intrínseco a este tipo de textos jocosos, não nos sai da cabeça que o gajo é panascas. Mas, está bem!

quarta-feira, 13 de agosto de 2008


O governo de José Sócrates anunciou hoje que o simbolo de Portugal (a esfera armilar e as quinas) será substituído pela camisa de Vénus, que reflete de forma muito mais fiel a sua política, já que permite o aumento da inflação, impede a produção , destrói a próxima geração, protege um bando de parasitas e transmite um sentimento generalizado de segurança enquanto na realidade estamos a ser fodidos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

caguei ...


sempre fui bom do intestino ... mas agora cago com o dobro do prazer!

Já deves estar farto de tanta merda, não?

terça-feira, 8 de julho de 2008

Aprovado!

Num exame de Físico-Química:

- Qual a diferença entre solução e dissolução?

Resposta:

- Se colocarmos um membro deste governo em ácido sulfúrico e esperarmos um pouco, temos uma dissolução. Se fizermos o mesmo com o todo o governo, passamos a ter uma solução. `

Ó Vasquinho, essa era mais fácil que a do “Esternocleidomastoideu”!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Portugal anedótico

anedota, s.f. narração breve e geralmente jocosa de um facto histórico ou imaginário; (Dicionário da Língua Portuguesa. 6ª Edição. Porto Editora)

Conselho útil - não ler tudo de uma só vez; ler calma e pausadamente para que a digestão não provoque enjoos e engulhos, nem a vontade de dar uns murros nos cornos a alguns cabrões.

A ANEDOTA em que se transformou o nosso País

-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing.

- Um jovem de 18 anos recebe 200 do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 depois de toda uma vida do trabalho.

-Um marido oferece um anel à mulher e tem de declarar a doação ao fisco.

-O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.

-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2 000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.

-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.

- O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo a WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar mãos.


- O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).


- Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!


- No exame final de 12º ano és apanhado a copiar chumbas o ano, o primeiro-ministro fez o exame de inglês técnico em casa e mandou por faxe e é engenheiro.


- Um jovem de 14 mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!

- Um casal de idosos a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme podem. 6 presos que mataram e violaram esses idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.


- Militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa de território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa da pátria no KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE.


- Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas as finanças a tempo e horas passado um dia já estas a pagar juros.


- Fechas a janela da tua varanda estás a fazer uma obra ilegal; constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.


- Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num oficio respeitável, é exploração do trabalho infantil; se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe!

-Numa farmacia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para administrares um medicamento ao teu filho. Se fosses drogado, não pagavas nada!

Nada melhor para começar o dia!

O que será preciso alterar à definição de anedota? Simplesmente tirar-lhe a parte do imaginário, porque tudo isto é real e bem real.

P'ró caralho, pá. Estou farto desta merda!

domingo, 6 de julho de 2008

Quem assim fala ...


Ao que parece, este bacano voltou dizer daquelas imensas verdades que, apesar de não serem grandes novidades é sempre agradável ouvir.

Convidado pelo Movimento Cívico de Paços de Ferreira a abordar o tema "Direitos de Cidadania versus Poder Económico", o representante dos advogados portugueses não poupou, "epítetos" a diversos poderes instalados.

Vai daí, Zé Marinho dixit:

- que algumas empresas públicas "são uma espécie de cartel para sacar dinheiro aos cidadãos" e parecem "aquele velho vigarista de feira que vendia banha da cobra, utilizando os esquemas mais enganadores".

- que o país assiste a "roubos institucionalizados e legalizados" por parte de algumas empresas públicas que praticam "taxas e preços especulativos, muito acima do livre jogo da oferta e da procura de mercado".

- frisou que, "não há sequer um sistema de Justiça, que ponha cobro e saiba moralizar esta situação porque o sistema público está organizado, não em função das pessoas, mas dos interesses das empresas".

- que o país vive "momentos terríveis de criminalidade, pobreza e miséria que arrepia os profissionais mais experientes"

- mas "se ouvirmos discursos de alguns responsáveis parece que estamos num paraíso".

- do ponto social, dois terços das famílias portuguesas trabalham 20 a 30 anos para pagar o que devem; e cerca de 80% da população está a trabalhar para bancos "que não produzem nada".

- " muitos dos responsáveis que nos governaram nos últimos anos sabiam disso e sabiam que isto iria conduzir a uma situação como a actual".

- nesse sentido, "a Economia funciona como casino: ganha-se ou perde-se. Quem ganha é quem der o golpe das acções e das especulações".

- "os pobres não podem ir a tribunal, primeiro são maltratados e segundo serão defendidos por um candidato a advogado".

Bem, quem fala assim só espero que não se foda e que ... não tenha telhados de vidro.

Cada vez mais, estou farto desta merda, pá!

sexta-feira, 4 de julho de 2008



Mas afinal que caralho de oposição temos nós? Por onde tem andado este espécime de gado cavalar?

Na sua tarefa de opositora pouco mais tem feito que dar umas relinchadelas sobre coisas que estão mal. Obrigado, isso também eu faço e toda a gente sabe! E até se pronuncia sobre assuntos que desconhece. Foda-se, eu isso não faço! Em vez de se preocupar em apresentar alternativas válidas e concretas, pensa que fazer oposição é esperar sentadinha à espera que este cabrão deste governo faça merda, até que os portugueses se encham. Cheio já estou eu, minha linda (credo!!!). Os burros dos portugueses é que ainda não viram ou então não querem ver. Já andamos a ser governados, ciclicamente, pelos mesmos há trinta e tal anos. Parece um jogo amigável! Enquanto uns governam, os outros esperam calmamente nos altos cargos que ocupam. Lembra-me aquela rábula do Raúl Solnado, em que na guerra repartiam o avião com o inimigo, uns atacavam às 2ª, 4ª e 6ª e ou outros à 3ª, 5ª e sábado.

Mas aqui não vai haver domingos para descansar!

É tudo a mesma tralha. Estou farto desta merda, pá!

P.S.: Uma interrogação que não me larga: Haverá quem a monte?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Quem deve que pague, foda-se!


Os cabrões da EDP pretendem pôr os cidadãos comuns, bons e regulares pagadores, a pagar as dívidas acumuladas pelos seus clientes caloteiros, num total de 12 milhões de euros e, para o efeito, a entidade reguladora está a fazer uma consulta pública que encerra em meados de Julho. Em função dos resultados desta consulta será tomada uma decisão. Esta consulta não está a ser devidamente divulgada nem foi publicitada pela EDP, pelo menos que eu saiba. A DECO tem protestado, mas o processo é irreversível e o resultado desta consulta irá definir se a dívida é não paga pelos clientes da EDP. A DECO teme que este procedimento pegue e se estenda a todos os domínios da actividade económica e a outras empresas de fornecimento de serviços (EPAL, supermercados, etc.).

Há que agir rapidamente. Basta enviar um e-mail com a vossa opinião, o que também pode ser feito por fax ou carta. Enviem o mail infra e divulguem o mais possível, para bem de todos nós cumpridores.

Enviar para: consultapublica@erse.pt

(modelo)

Assunto:

Consulta pública EDP ' Exmos Senhores:Pelo presente e na qualidade de cidadão e de cliente da EDP, num Estado que se pretende de Direito, venho manifestar e comunicar a Vªs Exªs a minha discordância, oposição e mesmo indignação relativamente à 'proposta' – que considero absolutamente ilegal e inconstitucional – de colocar os cidadãos cumpridores e regulares pagadores a terem que suportar também o valor das dívidas para com a EDP por parte dos incumpridores.
Com os melhores cumprimentos (ou seja, puta que vos pariu!)
Estou farto desta merda, pá!

sexta-feira, 13 de junho de 2008



Ainda na semana passada me falaram neste merdoso do Armando Vara.

Alguém que o conheceu, garantiu-me que, afinal, a sua meteórica ascenção não teve origem no balcão de uma dependência bancária da CGD na recôndita vila transmontana de Mogadouro, mas sim ao balcão de uma qualquer loja de fazendas, vendendo tecido a metro. Há coisas do caralho!

Não se lhe conhecem outras habilitações que lhe preencham o curriculum vitae a não ser estas. A partir daqui, a sua progessão deve-se só, e unicamente, ao cartão de militante e às cumplicidades partidárias que foi grangeando ao longo dos tempos.

Posto isto, nem me dou ao trabalho de me interrogar como é que um gajo destes, sem quaisquer qualificações brilhantes e sem nenhum percurso profissional de excelência na banca vai ocupar posição de destaque na alta finança.

P'ró caralho, pá! Estou farto desta merda!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Provavelmente já toda a plebe sabe, mas nunca é demais relembrar para que a raiva não adormeça. Este post mais não é do que a cópia de um mail que recebi.

Fernando Nogueira: Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa Agora - Presidente do BCP Angola


José de Oliveira e Costa: Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais Agora -Presidente do Banco Português de Negócios (BPN)


Rui Machete: Antes - Ministro dos Assuntos Sociais Agora - Presidente do Conselho Superior do BPN; Presidente do Conselho Executivo da FLAD


Armando Vara: Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro Agora - Vice-Presidente do BCP


Paulo Teixeira Pinto: Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros Agora - Presidente do BCP (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...)


António Vitorino: Antes -Ministro da Presidência e da Defesa Agora -Vice-Presidente da PT Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas' como comentador RTP)


Celeste Cardona: Antes - Ministra da Justiça Agora - Vogal do CA da CGD
José Silveira Godinho: Antes - Secretário de Estado das Finanças Agora - Administrador do BES


João de Deus Pinheiro: Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros Agora - Vogal do CA do Banco Privado Português.


Elias da Costa: Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação - Agora - Vogal do CA do BES


Ferreira do Amaral: Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte) Agora - Presidente da Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato.



O que é isto ? - Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor .

...e depois este ESTADO até quer que se declarem as prendas de casamento e o seu valor ! Não é acintoso? Ultrajante mesmo?
Pois... Ouvi uma vez que 'quem elege, é quem derruba', mas, pelos vistos, a nós, português, faltam-nos as forças.

Já é tempo de parar! Não te cales, DENUNCIA!

Eu já denunciei ...

Só me resta concluir que não merecemos os governantes que temos. Enquanto no governo, nas pastas que ocupam, incompetentemente só fazem merda atrás de merda, depois vão para o privado a ocupar altos cargos.

Filhos das putas, pá! Estou farto desta merda!

domingo, 8 de junho de 2008



Interessante é ver como em Portugal um professor que NUNCA foi avaliado chega ao topo da Carreira Docente (Ministra da Educação!) e se põe a disparar em todos os sentidos contra os Profs.


Vejamos, Maria de Lurdes tirou o antigo 5º (actual 9º) ano e ingressou no Magistério Primário (naquele tempo eram dois anos de curso). Deu aulas na Primária até se inscrever no ISCTE (com o 5ºano + 2 anos de Magistério Primário!).


Ao fim de 5 anos de estudos em curso nocturno, sai com um DOUTORAMENTO que lhe permitiu dar aulas (?!) no ISCTE, por acaso onde o sr. Engenheiro fez a pós-graduação (mestrado?) a seguir à "licenciatura" da UNI.


Digam lá que não lhe deu um certo jeito nunca ser PROFESSORA AVALIADA!


Do outro lado da barricada, também era CONTRA a avaliação dos Professores, não era Maria de Lurdes? Pelo menos o seu ex-Professor Iturra diz que sim...e ainda nenhum ex-aluno veio aqui para a globosfera gabar-lhe os dotes docentes!


Não teremos mesmo melhor? Os professores poderão lidar com os alunos como tu lidas com os professores? Exigir-lhes tudo, ensinando pouco e com tão parco exemplo?


Oh colega, por quem sois!




Estou farto desta merda, pá!

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Eu também não!

domingo, 1 de junho de 2008

qu'esta merda, pá!!!


Por que razão ainda não houve alguém com tomates que viesse explicar o motivo deste bardamerdas, passados mais de cinco meses, estar a receber de reforma 35 mil euros por mês, por ter sido dado com "inapto para trabalhar" por uma junta médica. Porquê, hã?

Inapto punha-o eu c'umas bordoadas no lombo!

Ai o caralho! Estou farto desta merda!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

aos zigzags

Este blog teve origem numa anedota:

Um indivíduo chega à farmácia e pede camisas de vénus aos zigzags.
- Ouça lá - perguntou o farmacêutico - para que quer você camisas aos zigzags?
- É para foder a torto e a direito!

Nem mais!
É para o que este espaço vai servir. Nem nada nem ninguém vai sair impune. Daquilo que souber, do que interferir com a sensibilidade social de cada um, ficará registado como algo que todos deviamos saber. Há sempre um momento em temos de dizer, basta. Já começa a fartar!

Grupo Autenticado de Ladroagem aos Portugueses


Os sete elementos da comissão executiva da GalpEnergia ganharam no ano passado 3,3 milhões de euros em salários (remuneração fixa mais uma componente variável). O que significa que, em média, cada executivo levou para casa 1315 euros brutos por dia.

(extracto de notícia retirada do Público de ontem)


Como sou de letras, juro-vos que não sei contabilizar ainda mais, as viaturas de serviço, os cartões de crédito, as ajudas de custo, a gasolina, os telemóveis, etc. Ladrões, pá!
Será que os portugueses, os burros dos portugueses (outro nome não se lhe pode dar!)não vêem isto? Será que ainda haverá um único português que acredite nas balelas que diariamente nos querem impingir?
E ainda!! Os combustíveis que as petrolíferas vendem em cada dia que passa foram produzidos com petróleo comprado entre dois a dois meses e meio antes. Mamar ò caralho! Tostão meu não lhes enche o saco.

Vá lá, aceitam-se sugestões para descodificar a sigla. Mostra a tua indignação.